Este artigo não pretende descrever a experiência canadense como uma mostra ou compêndio de boas “práticas” ou modelos a seguir, senão que trata de extrair alguns aspectos finque que podemos retomar para reflexionar sobre a situação da educação inclusiva em cada contexto ou país. Conhecer os fatores finque que possibilitaram o avanço para a inclusão em Canadá, permitirá formular novas perguntas sobre a forma de organizar uma educação mais inclusiva.
As percepções, opiniões e experiências dos profissionais entrevistados se integram no texto em forma de breves relatos, bem como as narrações que ilustram situações, fatos e contextos observados.
As valorações da autora sobre a experiência canadense se articulam ao redor de fatores críticos ou condições para a mudança abordados desde uma perspectiva sistémica, de maneira que o trabalho se estrutura em torno de quatro níveis nos que se deveriam tomar decisões para propor, de forma coerente e convergente, políticas e práticas inclusivas.