A Orientação Trabalhista é um campo de trabalho que conta com um percurso de várias décadas, no entanto, o reconhecimento foi escasso. Na maioria dos países não foi considerada como uma profissão senão, mais bem, como uma ocupação ou, inclusive, uma função aderente ao posto de trabalho. Parece que esta situação, pudesse justificar a básica formação que se dá aos orientadores, com escassa especialização, falta de aprendizagem significativa e de transferência do conhecimento às situações reais.
O objetivo deste trabalho é realizar uma análise sobre a formação ofertada na rede, já que se trata, ao que parece, de uma das vias mais frequente usada na atualidade para a busca formativa. Para isso, realizou-se uma busca através da rede e se procedeu a classificar as diferentes ofertas formativas através de uma série de critérios previamente selecionados.
Os resultados mostram uma falta de unanimidade com respeito às diretrizes com as que deve contar um perfil adequado da figura do profissional da orientação. Dita carência fica refletida na inexistente homogeneidade nos conteúdos propostos, de interdisciplinariedad, de coerência no número de horas formativas e de desenvolvimento de concorrências transversais. Estes resultados, podem entender-se como uma via de reflexão e um canal de oportunidade para o desenvolvimento de políticas educativas de qualidade que assegurem a qualificação do profissional da orientação.