O sistema de avaliação institucional britânico tem uma grande tradição e história, e resultou modelo de referência obrigado para todos os sistemas de avaliação da qualidade da educação superior que se foram instaurando nos diversos países, sobretudo europeus.

No entanto, longe de tratar-se de um modelo estático, parece ficar claro que foi evoluindo como fruto da análise dessa trajetória, e essa evolução derivou numa simplificação do sistema, o que não significa uma relaxação nos objetivos de controle, senão que mais bem parece responder a uma adaptação das novas circunstâncias, passando de um sistema de avaliação de resultados centrado em titulações (Subject Review) a um sistema de avaliação de de gestão dos processos centrado na instituição (Institutional Audit). Isto é, o novo sistema se centra já não nos processos singulares, senão que atende para como organiza e gere a instituição a qualidade de sua oferta e seus níveis acadêmicos, de tal modo que se se demonstra sua capacidade, e os resultados, comparando com os diferentes documentos de contraste se mantêm ou melhoram, não há por que duvidar de que os processos singulares são também de qualidade.

Em nosso país, recentemente foram publicados os primeiros documentos de trabalho para a posta em marcha de um programa de similares características: o Programa Audit.

O que pretende este artigo é realizar um primeiro contraste entre o sistema de auditoria britânico e a proposta espanhola analisando similitudes e diferenças, vantagens e inconvenientes e tratando de contribuir possibilidades de avanço ao novo programa.

Avaliação institucional, qualidade, indicadores, auditoria, educação superior.