A avaliação dos sistemas de educação passou “da cobertura em cada nível” a estimar “níveis de aprendizagem” de conteúdos e habilidades ou aptidões. Na atualidade a maioria de países de A.L. submetem aos estudantes a provas desde os primeiros anos da escolaridade até o final dos estudos universitários. Ao nível da escola se está passando do “classificar” aos alunos (entre os que podiam avançar ao seguinte nível e os que deviam repetir), a conseguir que cada aluno aprenda ao menos o mínimo necessário para avançar (se tem a capacidade necessária, ainda que seus conhecimentos prévios sejam limitados). Existiria um crescente interesse por avaliar não somente os lucros em instrução “” (em conteúdos e habilidades), senão que também a “formação” (educação propriamente tal), isto é, a capacidade de tomar decisões responsáveis conforme a critérios aceitados.

Estas mudanças repercutiram na operação dos sistemas e nos objetivos que privilegiam os maestros no sala de aula e geraram brechas entre a formação inicial dos maestros e as demandas sociais por qualidade da educação. Por exemplo, para "ajudar a melhorar" se precisa entregar informação detalhada a cada professor sobre os aspectos em que cada um de seus alunos conseguiu os níveis adequados e aquelas habilidades ou conhecimentos que ainda não possui ou não domina suficientemente. Sem informação detalhada o professor não pode identificar os aspectos de seu ensino que deve mudar ou como ajudar a cada estudante. Isto exige, a sua vez, uma redefinição do objetivo das provas nacionais de medição da qualidade da educação.

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