Neste texto se realizam algumas anotações do debate no plano internacional que coincidiram, primeiro, num diagnóstico sobre a crise da educação superior e, depois, na avaliação como medida estratégica que permitiria reverter a deterioração e elevar a qualidade deste nível educativo. Em particular, enfatizam-se as posições de duas dos principais organismos multilaterais e suas linhas de argumentação sobre qualidade e avaliação, bem como a variação nas propostas que se realizaram nos dois foros mundiais mais importantes sobre a educação superior que se realizaram até agora. O texto se interroga sobre as conseqüências do amplo e complexo sistema de avaliação que se instaurou na região latinoamericana faz aproximadamente duas décadas e os eventuais benefícios que tinha prometido. Sobretudo, chama o atendimento com respeito a que o debate decorreu mais sobre os aspectos técnicos e normativos dos mecanismos de avaliação, e pouco se interrogou sobre as mudanças que produziu, os envolvimentos para a atividade acadêmica das IES e em especial para a avaliação da atividade docente..

Avaliação, qualidade educativa, América Latina, organismos internacionais, educação superior.