Atualmente só existe um reduzido grupo de países latinoamericanos onde regularmente se avaliou a aprendizagem em vários graus, com metodologias que permitem comparar os resultados ao longo do tempo e o público acede aos relatórios. A norma geral é que algum ou variados destes atributos têm estado ausentes. Este trabalho explora possíveis explicações sobre a debilidade ou fortaleza institucional que atingiram as avaliações de aprendizagem na América Latina, com o propósito último de conformar um marco mais amplo de interpretação do processo que Uruguai fez nesta matéria. A revisão da bibliografia permitiu sintetizar quatro grandes teorias, unidas às reformas de segunda geração, à orientação liberal dos partidos de governo, à utilidade pedagógica das provas e ao controle da agência de avaliação. Em particular, o enfoque se concentra na análise politológico da relação entre o governo das agências avaliadoras e a formação de uma institucionalidade evaluativa. Conquanto a bibliografia especializada destacou os aspectos institucionais, em general os pôs num segundo plano à hora de formular recomendações sobre quais são as avaliações que América Latina e em particular, que Uruguai precisa imperiosamente pôr em marcha para assegurar qualidade, equidade e inclusão.

Avaliação da aprendizagem, qualidade educativa, institucionalização.