A investigação e a experiência têm evidenciado que o comportamento e a atitude da pessoa que assume as funções de direção na escola são um elemento fundamental que determina a existência, a qualidade e o sucesso de processos de mudança na escola. Desta forma, é possível afirmar que se queremos mudar as escolas e, com isso, melhorar a educação, precisamos contar com pessoas que exerçam uma liderança desde o interior da escola que inicie, impulsione, facilite, gira e coordene o processo de transformação. Pessoas com uma preparação técnica adequada mas, sobretudo, com uma atitude e um compromisso com a escola, a educação e a sociedade capazes de pôr-se à frente do processo de mudança.
Este artigo faz uma revisão da investigação sobre direção para a mudança, partindo dos primeiros momentos da investigação e chegando à promisoria idéia da liderança distribuída. Com isso, procura-se pôr em primeiro termo do debate técnico e político a necessidade de redobrar os esforços por conseguir um modelo de direção que contribua a conseguir uma escola de qualidade para todos.