No último quarto de século, a investigação educativa e os documentos pedagógicos falam de eficácia docente, recursos educativos, avaliação, tecnologia didática, resultados, eficiência, orientação ao rendimento, sucesso…. mas é quase impossível encontrar alusões aos sentimentos, as emoções e os afetos. Expressões tais como vocação de maestro, paixão ou entusiasmo pelo ensino, amor aos alunos (e não digamos compaixão) estavam proscritas como sentimentalismos alheios à profissionalidade dos docentes, à ciência pedagógica e, desde depois, à orientação empresarial, tão em voga nos últimos tempos.
Muñoz-Repiso, M. (2010). Educar desde la Compasión Apasionada. REICE. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación, 8 (2), pp. 217-223.
http://www.rinace.net/reice/numeros/arts/vol8num2/art13.pdf. Acesso em (Data).